Dicas práticas para que o jardim permaneça saudável e bonito no período mais frio do ano.
Durante o período do inverno o metabolismo das plantas desacelera. Elas recuam o processo de desenvolvimento e floração para acumular energias e nutrientes para florescer na primavera e verão. Consequentemente elas ficam mais frágeis e suscetíveis ao tempo.
Mesmo em regiões do planeta onde existem poucas variações nas mudanças das estações, fazendo o inverno mais ameno, as plantas seguem um ciclo constante. Portanto são necessários cuidados com as plantas nesse período independente da região.
Preparamos algumas dicas sobre como cuidar melhor do jardim durante o inverno.
O inverno aumenta a umidade do ar e as plantas consomem menos líquidos. A rega deve permanecer, mas pode ser diminuída pela metade. Deve-se evitar encharcar o solo. Esse cuidado também evita o desenvolvimento e a proliferação de fungos, mais comuns nessa época, que podem apodrecer as raízes.
Nesse período o vento é mais gelado e intenso. Além de agredir as folhas, ele pode derrubar os vasos, arrancar folhas e quebrar galhos. Uma dica para preservar o jardim é criar barreiras naturais contra os ventos. Colocar as plantas mais resistentes e altas na parte externa do jardim enquanto que as menores e frágeis podem permanecer no centro. Plantas como buxinhos, casuarias e arbustos, por exemplo, são recomendadas para essa tarefa de proteção.
Outra opção que pode, inclusive, contribuir para a decoração do jardim é colocar bambus em volta para controlar mais o vento.
Se o jardim fica na varanda de um apartamento, provavelmente serão necessárias proteções de vidro na varanda pra impedir o excesso de ventos que já são intensos nesses ambientes para além do inverno.
Se o solo é de fácil manejo uma dica é mexer a terra regularmente. Essa ação aumenta a oxigenação do solo permitindo que a raízes recebam mais ar para sustentarem a planta.
Uma opção para proteger e movimentar o solo é plantar grama ao redor do jardim. Ela auxilia a retenção de líquidos, mantém o solo em atividade e também ajuda a conservar a temperatura do solo. Ao cortar a grama é preciso retirar o excesso com uma vassoura adequada.
As plantas podem ser adubadas nesse período, mas a melhor opção são os produtos orgânicos como o substrato (composto natural que reúne os principais nutrientes necessários para o solo como fósforo, potássio e cálcio), húmus de minhoca e até mesmo esterco bovino.
Os adubos orgânicos precisam de mais tempo para agir no solo, mas eles auxiliam a retenção de água, o desenvolvimento das raízes e dos seres microscópicos necessários para a saúde do solo.
As plantas estão em um período de retenção, portanto devem-se evitar podas excessivas. O recomendado é apenas retirar as folhas velhas e secas como também galhos quebrados. Esses elementos, uma vez que ultrapassaram seu tempo de vida, se permanecerem na planta prejudicam o desenvolvimento desta.
Se a região for muito fria, é melhor recorrer a espécies que são reconhecidamente adaptáveis ao inverno como pinheiro, cipreste, boca de leão e calêndula. A plantação deve ser feita antes do inverno, pois nessa época as plantas têm mais dificuldade de se adaptarem ao solo e as sementes tem dificuldade para vingar. As flores como narcisos e gérberas florescem bem no inverno podendo ser regadas apenas uma vez por semana.
Plantas tropicais precisam de proteção especial no inverno. Em noites muito frias é indicado cobri-las com plásticos ou tecidos de TNT. Essa recomendação também é indicada para hortaliças e flores. Se possível vale também à pena investir em coberturas especiais para o jardim, pelo menos durante a noite, quando a temperatura, geralmente cai.
Essa época também é propícia para avaliar quais plantas serão usadas no jardim nos próximos meses e prepará-las para a plantação nas estações seguintes. A observação deve ser constante, mas com esses cuidados simples o jardim pode permanecer bonito e atraente durante o inverno.
Existem diferentes tipos de sistemas de irrigação que diferem essencialmente com as diferentes necessidades de cada cultura. É importante que o seu jardim possua um sistema de irrigação adequado às culturas que pretende cultivar de forma a que estas cresçam saudavelmente.
De forma a poder escolher o sistema de irrigação mais adequado para as suas culturas, é importante saber de que se tratam os diferentes tipos de irrigação existentes.
No caso do seu jardim ser de pequenas dimensões e as suas culturas possuírem uma grande necessidade de água, o sistema de irrigação mais conveniente para o seu caso é o da mangueira. Poderá instalar um dispersor na ponta que o ajudará a controlar a intensidade e a forma de saída da água. Este sistema de irrigação possuí a principal vantagem de ser bastante econômico.
Neste tipo de sistema a água é conduzida para as culturas sob pressão em tubos e é aplicada no solo através dos chamados emissores nas zonas perto das raízes. Este tipo de sistema de irrigação possuí uma eficiência de perto de 90%, mas possuí a desvantagem de possuir um custo elevado de implementação.
Este será o sistema de irrigação que deverá ser escolhido para culturas pequenas e especialmente em floricultura, podendo ainda ser aplicado em culturas de hortaliças e flores, principalmente se estas culturas tiverem necessidades reduzidas de água.
Outra das características deste sistema, é que este pode ser aplicado à superfície do solo ou enterrado o que poderá fazer alguma diferença em alguns tipos de cultura.
Este tipo de sistema de irrigação possui uma grande eficácia, pelo menos quando comparada com o sistema de micro aspersão convencional, sendo que é o sistema mais escolhido para as culturas perenes.
O sistema por aspersão distribuí a água de forma uniforme por todo o jardim, adequado para culturas com necessidades de água semelhantes entre si. Este é também o sistema de irrigação mais escolhido para relvados. Dentro deste sistema de irrigação poderemos encontrar ainda diferentes tipos de aspersores que podem ser estáticos, giratórios ou oscilantes:
- Aspersão estática. Neste caso existe uma base fixa que encaixa na ponta de uma mangueira e a água sai através de pressão mimetizando a água da chuva;
- Aspersão giratória. Este tipo de aspersão possuí um mecanismo semelhante à aspersão estática com a diferença que a área que conseguem abranger é maior;
- Aspersão oscilante. Este tipo de aspersão é a mais versátil quando comparada com os outros tipos de irrigadores. Neste caso, o fluxo de água provoca a movimentação de um dispositivo chamado de braço perfurado, onde a água é espalhada em meia lua.
Este tipo de sistema de irrigação apresenta uma tubulação, isto é, um sistema de tubagens metálicas onde são instalados os aspersores. O sistema de tubagem recebe a água que se encontra situada num dispositivo central sob pressão, que é chamado de pivô e que é apoiado em torres metálicas triangulares montadas sob rodas, como os pneus encontrados nos automóveis. As torres estão em movimento constante acionadas por dispositivos eléctricos ou hidráulicos, realizando movimentos concêntricos em volta do ponto do pivô. É o movimento da última torre que inicia uma reação de avanço em cadeia de forma progressiva para o centro. Este tipo de irrigação é utilizado em culturas que ocupem uma área de terreno bastante elevada, rondado os hectares. Podemos encontrar este sistema de irrigação em culturas como é o caso dos cereais, sendo que este sistema de irrigação pode ser também aproveitado para fornecer fertilizante às culturas.
Ter um jardim não é só um privilegio de moradias com terreno circundante, atualmente está muito na moda os jardins de terraço ou mesmo jardins interiores, cuidar de um jardim funciona muitas vezes como terapia de relaxamento, de concentração. Além da terapia consegue-se uma casa mais bonita e um maior contacto com a natureza.
O jardim de uma casa é as boas vindas a quem chega, por isso é importante tê-lo cuidado e com vida, para tal é necessário utilizar as ferramentas adequadas para cada tarefa.
1. Pá para transplantar, é uma pá pequena, estreita ou larga e uma ferramenta essencial e talvez a mais importante do kit de jardinagem, existe em vários materias, como fibra de vidro, aço ou alumínio. A sua principal função é a de pá (colocar terra,ou adubo nas zonas ajardinadas, quando se está a plantar ou a transplantar as plantas ou flores). A pá mais estreita, chega aos locais mais difíceis dos canteiros, a mais larga é ideal para colocar terra, por exemplo.
2. O pequeno garfo ou pequena enxada, a principal função é preparar o solo para a chegada da nova planta, serve para retirar as ervas daninhas e folhas secas, limpa a terra em torno das plantas e flores. Tal como a pá existe em vários materiais.
3. Forquilha, é uma ferramenta essencial para retirar raízes, colher vegetais que tenham raízes, dividir as plantas que crescem demasiado. Existem em vários materiais.
4. Tesoura de podar e colher, todas as plantas e flores tem o seu período de poda, altura que com a ajuda da tesoura de podar retira-se as folhas e os ramos secos. Também funciona como tesoura de colheita para colher flores sem danificar a estrutura vegetal da planta. Existem variados tipos de tesoura, com tamanhos diferentes e diversas funções.
5. Regador, essencial para jardins de varanda, onde é necessário regar as plantas de forma individual, ou para aplicar fertilizantes. Podem ser de vários tamanhos e formas, consoante a necessidade dos utilizadores.
6. Luvas, para manusear catos, por exemplo, é essencial. É uma forma de proteção para não ferir as mãos que são a principal ferramenta do jardineiro.
7. Joelheiras, é um acessório de conforto, para proteger os joelhos quando estes assentam no chão, na terra.
8. Transplantador, é uma ferramenta semelhante à pá, ligeiramente mais estreito e tem marcação de profundidade, é ideal para quando se muda as plantas de vaso, para saber qual a profundidade necessária para um crescimento adequado das raízes.
9. Mangueira, quando o jardim é extenso, o uso de uma mangueira facilita a rega diária, muitas pessoas furam as mangueiras e colocam diretamente no chão, a água assim entra diretamente no solo.
10. Pulverizador, é mais pequeno que um regador, e a sua função é borrifar as folhas ou algumas zonas específicas, para aplicação de terminado produto.
11. Máquina de cortar relva, serve exatamente para isso, cortar relva.
12. Aparador de relva, é uma ferramenta para cortar a relva onde a máquina não chega.
13. Carrinho de mão, para jardins extensos, é o meio de transporte adequado para as plantas e vasos, as restantes ferramentas, terra, e o demais que é necessário transportar.
Estes são os utensílios com maior necessidade para o bem cuidar do jardim, existem muitos outros, com as funções mais diversificadas, para um jardim mais diversificado.
Deve-se ter o cuidado de armazenar corretamente as ferramentas de jardim, para que estas não fiquem expostas água e humidade.
Boa jardinagem!
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