Terça-feira, 6 de Outubro de 2015

Tudo sobre a sequoia: a árvore gigante!

A sequoia é uma árvore da família das Cupressaceae e ganhou notoriedade pelas dimensões agigantadas, assim como pela sua grande longevidade. Uma sequoia pode superar os 90 m de altura e viver vários milénios, o que a coloca na posição de ser vivo mais antigo do planeta. Não é propriamente uma árvore que possa ser facilmente transplantada para o seu jardim, mas é uma árvore de deixar qualquer um boquiaberto. Estas caraterísticas acabaram por despertar as atenções de inúmeros biólogos, cientistas e especialistas ao longo da História. Ambos consideraram unanimemente a espécie como um verdadeiro fóssil vivo dos nossos dias.

 

 

 

Principais caraterísticas

 

Nos dias atuais, a Sequoia sempervirens e a Sequoiadendron gigantea são as únicas espécies que sobrevivem. Com grandes capacidades de resistência a doenças e a outras ameaças naturais, estas sequoias caraterizam-se pelas suas folhas persistentes com 6 a 13 mm de comprimento em forma de agulha. Os seus galhos começam a grandes alturas e os mais baixos estão, geralmente, a 45 m do solo. O diâmetro do tronco consegue chegar aos 3m e a sua casca tem entre 15 a 30 cm de espessura e de cor a variar entre o castanho e o vermelho. Todas estas caraterísticas permitem que sejam muito utilizadas como tuneis para a passagem de automóveis assim como para a indústria da madeira. Como resultado, inúmeras árvores foram dizimadas ao longo de décadas até ao início de diferentes processo com vista à conservação da espécie. Já se encontraram exemplares com mais de 4 mil anos. A árvore mais volumosa até hoje encontrada é denominada por "General Sherman", está no Sequoia National Park e possui 1487 m3 não sendo, com os seus 83 m, a mais alta. A que possui este último título foi descoberta em 2006, foi batizada com o nome de "Hyperion", possui 115 m de altura e está numa zona remota do Parque Nacional de Redwood. Curiosamente, os cientistas que a descobriram não revelaram publicamente a sua exata posição, justificando-o com o facto do turismo poder vir a perturbar o ecossistema.

 

Locais onde predominam na atualidade

 

 

 

Acredita-se que no passado a espécie tenha predominado nas grandes florestas, um pouco por todo o globo. Hoje, apenas surge bem conservada e com vários exemplares na América do Norte, em especial no estado da Califórnia - que até adotou a sequoia como símbolo de estado - e nos seguintes parques naturais:

 

Yosemite National Park, localizado na Serra Nevada, possui três bosques de sequoias com cerca de 200 exemplares;
Kings Canyon National Park, no sul da Serra Nevada, inclui o General Grant Grove, uma seção do parque exclusivamente criada para proteger as sequoias. Entre elas estão algumas das maiores do Mundo;


Sequoia National Park, junto ao Kings Canyon Park, possui vastas áreas onde inúmeras sequoias gigantes protegidas são a principal atração;


Ao longo dos tempos procurou-se levar a espécie para outros locais. Em Portugal, por exemplo, é possível admirá-la em lugares como Sintra, em diferentes quintas e no Parque da Pena.

 

 

Na região da América do Sul também existem bons exemplares, em especial no Brasil. No entanto, em nenhum outro local do planeta é possível encontrar a espécie com grandes proporções e em tamanha quantidade como no oeste dos Estados Unidos da América. Para a sua reprodução a necessária a coexistência de diversos fatores, sendo que a espécie demora bastante tempo até atingir grandes alturas. A sequoia apenas se reproduz através das sementes contidas nos ramos. Estas sementes podem demorar até 21 anos a crescer nos ramos e para germinar necessitam de um solo mineral húmido, com veios rochosos. Têm pouca necessidade de nutrientes mas precisam de muito sol. Esta complexidade de fatores determinou que os melhores locais para observar a espécie estejam limitados aos parques naturais protegidos.

 

As sequoias são árvores de grande simbolismo

 

 

 

 

As sequoias tornaram-se verdeiros símbolos de resistência, fazendo recordar de forma constante a efemeridade da existência humana. Talvez por isso continuarão a povoar o imaginário da mente dos Homens pelos próximos milénios. Também continuarão a povoar o planeta, talvez até depois da extinção da nossa espécie. Os especialistas acreditam que alguns exemplares poderiam viver eternamente se apenas uma das suas caraterísticas fosse diferente: a profundidade das suas raízes. É que geralmente a morte desta espécie acontece quando, após atingidas grandes alturas, acabam por tombar não resistindo ao seu enorme tamanho, às ameaças dos ventos fortes e aos solos pouco resistentes. Parece afinal que não existe mesmo nada, neste planeta, que dure para sempre.

publicado por olga pires às 11:01

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Quinta-feira, 11 de Julho de 2013

Como preparar o solo para receber relva nova

Preparando o solo para um belo gramado


Quando planejamos ter um jardim, a primeira coisa que nos vem a mente é uma grama verdinha e bem cuidada. Entretanto, para que isso seja possível, é preciso considerar que são necessários cuidados minuciosos que vão desde o preparo do solo, à manutenção e irrigação do mesmo. Neste artigo em específico, daremos as instruções necessárias para que você possa preparar a terra escolhida para um plantio seguro e bem sucedido da grama de sua preferência. Afinal, um solo bem preparado é o alicerce da sua plantação.


 

 

 


Passo a passo

- Em primeiro lugar, é necessário que se elimine todo e qualquer vestígio de vegetação que possa existir no local a ser utilizado. Este processo pode ser feito por meio de capina mecânica ou até mesmo manual. Existe ainda a opção de aplicação de herbicidas próprios, entretanto, caso este seja o método escolhido, é imprescindível ter o acompanhamento e a instrução de um engenheiro agrônomo ou um técnico da área;


- Feito este procedimento, faça uma análise do tipo da terra a ser utilizada para que seja possível criar uma base específica. Esta base é que irá determinar as quantidades ideais de fertilizantes e corretivos que serão adicionados na próxima etapa;


- Após nivelar toda a extensão do solo em questão, adicione o corretivo. O mais recomendado é o calcário dolomítico, já que a maioria dos solos brasileiros possui, geralmente, um PH mais baixo, ou seja, mais ácido;


- Por fim, você ainda deve adicionar o fertilizante fosfatado. A quantia ideal varia de 200 a 250 gramas por metro quadrado. É importante lembrar que este elemento deve ser incorporado ao solo na última etapa de sua preparação, ou seja, ainda antes de se plantar a grama.

Dicas

- Um ponto importantíssimo que você deve avaliar bem é o tipo de grama que será plantado e em quais condições. Por exemplo: se o intuito do gramado é paisagístico, a grama mais recomendada é a Esmeralda. Por ser bem versátil ela também é muito utilizada no caso de propostas esportivas, já que possui folhas médias e de grande resistência;


- Sempre avalie as condições climáticas de sua região, quando for escolher o tipo de gramado que irá cultivar. As gramas do tipo Bermudas e Santo Agostinho, por exemplo, aguentam bem temperaturas mais elevadas e climas secos;


- Vale ressaltar que cada tipo de grama se adéqua mais ou menos a certos ambientes, de acordo com o tipo do solo. Sendo assim, leve em consideração condições locais para que a mesma possa se adaptar melhor. Deve-se saber a quantia certa de água, a sombra ideal, além do tipo de manutenção que as folhas exigirão futuramente.

 

Vimos aqui, como você deve preparar a terra para cultivar um novo e belo gramado. Embora os procedimentos sejam simples, exigem cuidado e sensibilidade, pois cada um deles é uma etapa fundamental para que o resultado final seja satisfatório. O preparo do solo é a base para um bom plantio, por isso, é de grande importância relevar desde a qualidade da terra (se o solo é argiloso, orgânico ou arenoso) até mesmo a topografia do ambiente, já que certos tipos de grama se adaptam com muito mais facilidade em ambientes diversificados do que outras - a grama Esmeralda, por exemplo, se dá bem em todo tipo de ambiente, já a grama São Carlos se desenvolve melhor em solos orgânicos. Estar atento a essas informações, fará com que você tenha um jardim lindo e saudável e não há quem irá duvidar de que seu gramado será, de fato, muito mais verde e bonito que o do vizinho!

 

publicado por olga pires às 18:45

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Domingo, 23 de Junho de 2013

8 maneiras de cuidar do jardim no Inverno

Dicas práticas para que o jardim permaneça saudável e bonito no período mais frio do ano.

 

Durante o período do inverno o metabolismo das plantas desacelera. Elas recuam o processo de desenvolvimento e floração para acumular energias e nutrientes para florescer na primavera e verão. Consequentemente elas ficam mais frágeis e suscetíveis ao tempo.

 

Mesmo em regiões do planeta onde existem poucas variações nas mudanças das estações, fazendo o inverno mais ameno, as plantas seguem um ciclo constante. Portanto são necessários cuidados com as plantas nesse período independente da região.

 

Preparamos algumas dicas sobre como cuidar melhor do jardim durante o inverno. 

 

1. Rega

O inverno aumenta a umidade do ar e as plantas consomem menos líquidos. A rega deve permanecer, mas pode ser diminuída pela metade. Deve-se evitar encharcar o solo. Esse cuidado também evita o desenvolvimento e a proliferação de fungos, mais comuns nessa época, que podem apodrecer as raízes.



 

2. Vento

Nesse período o vento é mais gelado e intenso. Além de agredir as folhas, ele pode derrubar os vasos, arrancar folhas e quebrar galhos. Uma dica para preservar o jardim é criar barreiras naturais contra os ventos. Colocar as plantas mais resistentes e altas na parte externa do jardim enquanto que as menores e frágeis podem permanecer no centro. Plantas como buxinhos, casuarias e arbustos, por exemplo, são recomendadas para essa tarefa de proteção.

 

Outra opção que pode, inclusive, contribuir para a decoração do jardim é colocar bambus em volta para controlar mais o vento.

 

Se o jardim fica na varanda de um apartamento, provavelmente serão necessárias proteções de vidro na varanda pra impedir o excesso de ventos que já são intensos nesses ambientes para além do inverno.

 

3. Solo

Se o solo é de fácil manejo uma dica é mexer a terra regularmente. Essa ação aumenta a oxigenação do solo permitindo que a raízes recebam mais ar para sustentarem a planta.

 

4. Grama

Uma opção para proteger e movimentar o solo é plantar grama ao redor do jardim. Ela auxilia a retenção de líquidos, mantém o solo em atividade e também ajuda a conservar a temperatura do solo. Ao cortar a grama é preciso retirar o excesso com uma vassoura adequada.

 

5. Adubação

As plantas podem ser adubadas nesse período, mas a melhor opção são os produtos orgânicos como o substrato (composto natural que reúne os principais nutrientes necessários para o solo como fósforo, potássio e cálcio), húmus de minhoca e até mesmo esterco bovino.

 

Os adubos orgânicos precisam de mais tempo para agir no solo, mas eles auxiliam a retenção de água, o desenvolvimento das raízes e dos seres microscópicos necessários para a saúde do solo.

 

 

 


6. Poda

As plantas estão em um período de retenção, portanto devem-se evitar podas excessivas. O recomendado é apenas retirar as folhas velhas e secas como também galhos quebrados. Esses elementos, uma vez que ultrapassaram seu tempo de vida, se permanecerem na planta prejudicam o desenvolvimento desta.

 

7. Plantas e flores resistentes

Se a região for muito fria, é melhor recorrer a espécies que são reconhecidamente adaptáveis ao inverno como pinheiro, cipreste, boca de leão e calêndula. A plantação deve ser feita antes do inverno, pois nessa época as plantas têm mais dificuldade de se adaptarem ao solo e as sementes tem dificuldade para vingar. As flores como narcisos e gérberas florescem bem no inverno podendo ser regadas apenas uma vez por semana.

 

8. Frio

Plantas tropicais precisam de proteção especial no inverno. Em noites muito frias é indicado cobri-las com plásticos ou tecidos de TNT. Essa recomendação também é indicada para hortaliças e flores. Se possível vale também à pena investir em coberturas especiais para o jardim, pelo menos durante a noite, quando a temperatura, geralmente cai.

 

Essa época também é propícia para avaliar quais plantas serão usadas no jardim nos próximos meses e prepará-las para a plantação nas estações seguintes. A observação deve ser constante, mas com esses cuidados simples o jardim pode permanecer bonito e atraente durante o inverno.

 

 

publicado por olga pires às 10:35

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Segunda-feira, 17 de Junho de 2013

Diferentes sistemas de irrigação: escolha o melhor para o seu jardim

Existem diferentes tipos de sistemas de irrigação que diferem essencialmente com as diferentes necessidades de cada cultura. É importante que o seu jardim possua um sistema de irrigação adequado às culturas que pretende cultivar de forma a que estas cresçam saudavelmente.


 Tipos de sistemas de irrigação


De forma a poder escolher o sistema de irrigação mais adequado para as suas culturas, é importante saber de que se tratam os diferentes tipos de irrigação existentes.


 Sistema de irrigação por mangueira


No caso do seu jardim ser de pequenas dimensões e as suas culturas possuírem uma grande necessidade de água, o sistema de irrigação mais conveniente para o seu caso é o da mangueira. Poderá instalar um dispersor na ponta que o ajudará a controlar a intensidade e a forma de saída da água. Este sistema de irrigação possuí a principal vantagem de ser bastante econômico.



 Sistema de irrigação por gotejamento


Neste tipo de sistema a água é conduzida para as culturas sob pressão em tubos e é aplicada no solo através dos chamados emissores nas zonas perto das raízes. Este tipo de sistema de irrigação possuí uma eficiência de perto de 90%, mas possuí a desvantagem de possuir um custo elevado de implementação.

Este será o sistema de irrigação que deverá ser escolhido para culturas pequenas e especialmente em floricultura, podendo ainda ser aplicado em culturas de hortaliças e flores, principalmente se estas culturas tiverem necessidades reduzidas de água.

Outra das características deste sistema, é que este pode ser aplicado à superfície do solo ou enterrado o que poderá fazer alguma diferença em alguns tipos de cultura.


 

 


Sistema de irrigação por micro aspersão


Este tipo de sistema de irrigação possui uma grande eficácia, pelo menos quando comparada com o sistema de micro aspersão convencional, sendo que é o sistema mais escolhido para as culturas perenes.


 

 


Sistema de irrigação por aspersão


O sistema por aspersão distribuí a água de forma uniforme por todo o jardim, adequado para culturas com necessidades de água semelhantes entre si. Este é também o sistema de irrigação mais escolhido para relvados. Dentro deste sistema de irrigação poderemos encontrar ainda diferentes tipos de aspersores que podem ser estáticos, giratórios ou oscilantes:


- Aspersão estática. Neste caso existe uma base fixa que encaixa na ponta de uma mangueira e a água sai através de pressão mimetizando a água da chuva;

- Aspersão giratória. Este tipo de aspersão possuí um mecanismo semelhante à aspersão estática com a diferença que a área que conseguem abranger é maior;

- Aspersão oscilante. Este tipo de aspersão é a mais versátil quando comparada com os outros tipos de irrigadores. Neste caso, o fluxo de água provoca a movimentação de um dispositivo chamado de braço perfurado, onde a água é espalhada em meia lua.


 

 


Sistema de irrigação por pivô central


Este tipo de sistema de irrigação apresenta uma tubulação, isto é, um sistema de tubagens metálicas onde são instalados os aspersores.  O sistema de tubagem recebe a água que se encontra situada num dispositivo central sob pressão, que é chamado de pivô e que é apoiado em torres metálicas triangulares montadas sob rodas, como os pneus encontrados nos automóveis. As torres estão em movimento constante acionadas por dispositivos eléctricos ou hidráulicos, realizando movimentos concêntricos em volta do ponto do pivô. É o movimento da última torre que inicia uma reação de avanço em cadeia de forma progressiva para o centro. Este tipo de irrigação é utilizado em culturas que ocupem uma área de terreno bastante elevada, rondado os hectares. Podemos encontrar este sistema de irrigação em culturas como é o caso dos cereais, sendo que este sistema de irrigação pode ser também aproveitado para fornecer fertilizante às culturas.

 

 

 


publicado por olga pires às 19:26

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Sábado, 8 de Junho de 2013

Ferramentas essenciais para o seu jardim

Ter um jardim não é só um privilegio de moradias com terreno circundante, atualmente está muito na moda os jardins de terraço ou mesmo jardins interiores, cuidar de um jardim funciona muitas vezes como terapia de relaxamento, de concentração. Além da terapia consegue-se uma casa mais bonita e um maior contacto com a natureza.

O jardim de uma casa é as boas vindas a quem chega, por isso é importante tê-lo cuidado e com vida, para tal é necessário utilizar as ferramentas adequadas para cada tarefa.


 

 


Ferramentas adequadas a cada tarefa

1. Pá para transplantar, é uma pá pequena, estreita ou larga e uma ferramenta essencial e talvez a mais importante do kit de jardinagem, existe em vários materias, como fibra de vidro, aço ou alumínio. A sua principal função é a de pá (colocar terra,ou adubo nas zonas ajardinadas, quando se está a plantar ou a transplantar as plantas ou flores). A pá mais estreita, chega aos locais mais difíceis dos canteiros, a mais larga é ideal para colocar terra, por exemplo.


2. O pequeno garfo ou pequena enxada, a principal função é preparar o solo para a chegada da nova planta, serve para retirar as ervas daninhas e folhas secas, limpa a terra em torno das plantas e flores. Tal como a pá existe em vários materiais.


3. Forquilha, é uma ferramenta essencial para retirar raízes, colher vegetais que tenham raízes, dividir as plantas que crescem demasiado. Existem em vários materiais.


4. Tesoura de podar e colher, todas as plantas e flores tem o seu período de poda, altura que com a ajuda da tesoura de podar retira-se as folhas e os ramos secos. Também funciona como tesoura de colheita para colher flores sem danificar a estrutura vegetal da planta. Existem variados tipos de tesoura, com tamanhos diferentes e diversas funções.


5. Regador, essencial para jardins de varanda, onde é necessário regar as plantas de forma individual, ou para aplicar fertilizantes. Podem ser de vários tamanhos e formas, consoante a necessidade dos utilizadores.


6. Luvas, para manusear catos, por exemplo, é essencial. É uma forma de proteção para não ferir as mãos que são a principal ferramenta do jardineiro.


7. Joelheiras, é um acessório de conforto, para proteger os joelhos quando estes assentam no chão, na terra.


8. Transplantador, é uma ferramenta semelhante à pá, ligeiramente mais estreito e tem marcação de profundidade, é ideal para quando se muda as plantas de vaso, para saber qual a profundidade necessária para um crescimento adequado das raízes.


9. Mangueira, quando o jardim é extenso, o uso de uma mangueira facilita a rega diária, muitas pessoas furam as mangueiras e colocam diretamente no chão, a água assim entra diretamente no solo.


10. Pulverizador, é mais pequeno que um regador, e a sua função é borrifar as folhas ou algumas zonas específicas, para aplicação de terminado produto.


11. Máquina de cortar relva, serve exatamente para isso, cortar relva.


12. Aparador de relva, é uma ferramenta para cortar a relva onde a máquina não chega.


13. Carrinho de mão, para jardins extensos, é o meio de transporte adequado para as plantas e vasos, as restantes ferramentas, terra, e o demais que é necessário transportar.

 

Estes são os utensílios com maior necessidade para o bem cuidar do jardim, existem muitos outros, com as funções mais diversificadas, para um jardim mais diversificado.

Deve-se ter o cuidado de armazenar corretamente as ferramentas de jardim, para que estas não fiquem expostas água e humidade.

Boa jardinagem!

publicado por olga pires às 17:14

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Sábado, 25 de Maio de 2013

No mundo dos jardins verticais

Jardins Verticais


Um jardim traz vida e alegria a qualquer espaço, a qualquer casa, muitas vezes a possibilidade de ter um jardim é inalcançável devido à falta de espaço, é o caso de quem vive em apartamentos.

Quando um apartamento é pequeno ou sem grandes áreas exteriores, uma boa solução para a falta de espaço é a conceção de um jardim vertical.


 

 


Definição

O jardim vertical é uma forma de criar um jardim numa parede ou muro (pode ser interior ou exterior), pode-se plantar flores, plantas ou legumes. Existe inúmeras opções de jardins verticais.


Como apareceram


 Os jardins verticais foram inventados para comutar a falta de espaços verdes nas grandes cidades, posteriormente transpôs-se essa ideia para o interior das habitações, criando pequenos paraísos nas varandas de apartamentos.

Exteriormente é ideal para as grandes cidades, onde existe muita poluição e poucos espaços verdes.

A criação destes espaços purifica o ar e embeleza a cidade.


 

 



Como construir um jardim vertical


Em casa é muito fácil fazer um jardim vertical, por exemplo, na parede da varanda de um apartamento, na sala, no escritório ou até mesmo na cozinha, tendo sempre o cuidado que as plantas sejam expostas a luz solar.

De seguindo serão sugeridas algumas formas de construir um jardim vertical:

  • Pequenos vasos cerâmicos pregados na parede de uma varanda, onde é possível plantarem todo o tipo de plantas e flores, que se costuma plantar num jardim horizontal de varanda.

  • Blocos pré moldados, são blocos de cimento ou cerâmicos, existe em vários modelos, que são empilhados uns por cima dos outros, geralmente são aplicados junto a muros exteriores.

  • Treliças de madeira e vasos, este tipo de sistema é mais usado exteriormente, é necessário fixar as treliças à parede ou muro e posteriormente colocarem vasos cerâmicos meia-lua.

  • Garrafas de plástico, este sistema de reutilização de “lixo” é ideal para uma pequena varanda, em que é usado garrafas e fios de pesca, para compor um jardim com pequenas plantas e arbustos.

  • Fibra de coco, este tipo de jardim é muito utilizado em varandas de apartamentos, pois o sistema pode ficar à vista, os painéis serão fixados à estrutura, é importante que a parede seja impermeabilizada.

  • Interiormente a técnica mais utilizada é a do quadro vivo, é importante que o quadro esteja num lugar iluminado, o quadro é fixado diretamente na parede por parafusos e buchas.

  • Também é possível reutilizar diversos materiais para executar um jardim vertical, como paletes, sapateiras, tijolos.


     

     


 Vantagens e desvantagens de ter um jardim vertical

A rega de um jardim vertical, talvez seja a sua principal desvantagem, pois dificilmente a água da chuva penetra num jardim de parede.

Assim é necessário ter um cuidado redobrado com a rega que pode ser automática, por sistemas de irrigação ou manual.

A maior vantagem deste tipo de jardins é mesmo o aproveitamento do espaço, poder criar vida em espaços onde de outra forma era impossivel.

Muitas vezes as pessoas têm vontade de montar um jardim vertical, mas deparam-se com a questão “o que vamos plantar no jardim vertical?” a resposta é bem simples, pode-se plantar quase todo o tipo de plantas, convêm ter os cuidados normais, a exposição ao sol e ao vento, se são plantas interiores ou exteriores. É importante que sejam de médio ou pequeno porte, obviamente que não se vai plantar uma árvore numa parede.

É importante na hora de comprar uma planta para o jardim vertical, pedir a opinião de um profissional, sobre o meio em que ela se adapta, a quantidade de água que ela necessita, uma vez que esse é a maior dificuldade dos jardins verticais (a rega), é importante que a terra seja à base de turfa, que perde menos água que o substrato convencional.

Em suma, os cuidados a ter com um jardim vertical é similar aos cuidados a ter com um jardim horizontal.

Boa jardinagem!



 

publicado por olga pires às 17:17

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Segunda-feira, 13 de Maio de 2013

Tudo sobre a sequoia: a árvore gigante!

      Nos dias atuais, a Sequoia sempervirens e a Sequoiadendron gigantea são as únicas espécies que sobrevivem. Com grandes capacidades de resistência a doenças e a outras ameaças naturais, estas sequoias caraterizam-se pelas suas folhas persistentes com 6 a 13 mm de comprimento em forma de agulha. Os seus galhos começam a grandes alturas e os mais baixos estão, geralmente, a 45 m do solo. O diâmetro do tronco consegue chegar aos 3m  e a sua casca tem entre 15 a 30 cm de espessura e de cor a variar entre o castanho e o vermelho. Todas estas caraterísticas permitem que sejam muito utilizadas como tuneis para a passagem de automóveis assim como para a indústria da madeira. Como resultado, inúmeras árvores foram dizimadas ao longo de décadas até ao início de diferentes processo com vista à conservação da espécie. Já se encontraram exemplares com mais de 4 mil anos. A árvore mais volumosa até hoje encontrada é denominada por "General Sherman", está no Sequoia National Park e possui 1487 m3 não sendo, com os seus 83 m, a mais alta. A que possui este último título foi descoberta em 2006, foi batizada com o nome de "Hyperion", possui 115 m de altura e está numa zona remota do Parque Nacional de Redwood. Curiosamente, os cientistas que a descobriram não revelaram publicamente a sua exata posição, justificando-o com o facto do turismo poder vir a perturbar o ecossistema.

 

 

Locais onde predominam na atualidade


     Acredita-se que no passado a espécie tenha predominado nas grandes florestas, um pouco por todo o globo. Hoje, apenas surge bem conservada e com vários exemplares na América do Norte, em especial no estado da Califórnia - que até adotou a sequoia como símbolo de estado - e nos seguintes parques naturais: 

  • Yosemite National Park, localizado na Serra Nevada, possui três bosques de sequoias com cerca de 200 exemplares;
  • Kings Canyon National Park, no sul da Serra Nevada, inclui o General Grant Grove, uma seção do parque exclusivamente criada para proteger as sequoias. Entre elas estão algumas das maiores do Mundo;
  • Sequoia National Park, junto ao Kings Canyon Park, possui vastas áreas onde inúmeras sequoias gigantes protegidas são a principal atração;

     Ao longo dos tempos procurou-se levar a espécie para outros locais. Em Portugal, por exemplo, é possível admirá-la em lugares como Sintra, em diferentes quintas e no Parque da Pena. Na região da América do Sul também existem bons exemplares, em especial no Brasil. No entanto, em nenhum outro local do planeta é possível encontrar a espécie com grandes proporções e em tamanha quantidade como no oeste dos Estados Unidos da América. Para a sua reprodução a necessária a coexistência de diversos fatores, sendo que a espécie demora bastante tempo até atingir grandes alturas. A sequoia apenas se reproduz através das sementes contidas nos ramos. Estas sementes podem demorar até 21 anos a crescer nos ramos e para germinar necessitam de um solo mineral húmido, com veios rochosos. Têm pouca necessidade de nutrientes mas precisam de muito sol. Esta complexidade de fatores determinou que os melhores locais para observar a espécie estejam limitados aos parques naturais protegidos. 


 

 




As sequoias são árvores de grande simbolismo 


      As sequoias tornaram-se verdeiros símbolos de resistência, fazendo recordar de forma constante a efemeridade da existência humana. Talvez por isso continuarão a povoar o imaginário da mente dos Homens pelos próximos milénios. Também continuarão a povoar o planeta, talvez até depois da extinção da nossa espécie. Os especialistas acreditam que alguns exemplares poderiam viver eternamente se apenas uma das suas caraterísticas fosse diferente: a profundidade das suas raízes. É que geralmente a morte desta espécie acontece quando, após atingidas grandes alturas, acabam por tombar não resistindo ao seu enorme tamanho, às ameaças dos ventos fortes e aos solos pouco resistentes. Parece afinal que não existe mesmo nada, neste planeta, que dure para sempre.


 

 


publicado por olga pires às 22:45

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Domingo, 5 de Maio de 2013

Efeitos da seca nos arbustos

A seca pode ser definida como um fenômeno climático resultado da baixa freqüência de chuvas em determinado período de forma análoga que interfere no sistema em modo geral. Deve se salientar a diferença existente entre seca e estiagem, a estiagem é a deficiência hídrica perene, ou seja, acontecem todos os anos e já é esperada, a seca no entanto é a deficiência hídrica inesperada e de forma acentuada sem previsão de término definida.

São inúmeros os fatores que causam a seca e geralmente estão ligados a alterações do micro clima locais devido a alteração brusca do ambiente local.
A seca causa inúmeros danos a flora do local de forma muitas vezes devastadora. As plantas possuem três categorias, as que vivem sobre a água são chamadas de hidrófitas, de locais com muita água chamadas de mesófitas, e as xerófitas são as plantas que obtiveram modificações para lidarem com ambientes com pouca disponibilidade hídrica. A maioria dos arbustos é mesófita, ou seja, lidam bem com quantidades de água consideráveis, mas não suportam escassez hídrica. E sua falta pode apresentar problemas para plantas.



Importância da água


A água é absorvida pela raízes das plantas com auxílio dos pelos radiculares, alem de hidratar as raízes a serve para regular a temperatura e facilitar o transporte das moléculas de minerais e aminoácidos presentes no solo. A água no solo facilita o processo de expansão das raízes pelo solo, serve como veiculo que transporta os minerais das raízes até as folhes pelos caules e é utilizada pelas folhas no processo de fotossíntese. Atua como regulador térmico da planta em geral, atua como agente transportador de nutrientes que partem das folhas em sentido das raízes.


 

 



Falta de água


A falta de água dificulta a absorção de nutrientes pelas raízes, impede a expansão das raízes pelo solo o que afeta o equilíbrio gravitacional do arbusto, mata os organismos presentes ao redor das raízes que atuam como agentes sintetizadores dos nutrientes presentes facilitando o processo para as raízes. Fecha os estômatos das plantas diminuindo suas trocas gasosas decorrente da diminuição do processo de fotossíntese. A princípio a seca causa diminuição da turgidez que pode ser considerado o primeiro sintoma causado pela falta de água. Essa diminuição da turgidez causa a diminuição do processo de desenvolvimento da planta, que para de crescer e de aumentar o seu volume. A seca pode causar a atrofia permanente da planta caso ocorra no início do desenvolvimento do arbusto ou no período pós replante como também levar a morte da planta.


Medidas para diminuir os efeitos da seca nas plantas do jardim.

  1. Regar diariamente o arbusto de acordo com o porte do mesmo, aproximadamente 20 litros para plantas de porte médio a grande. Atente para não molhar o caule nem as folhas para evitar a queima das mesmas pelo sol. Evite efetuar a rega nos períodos mais quentes do dia, de preferência para o início da manha.
  2. Cubra toda a superfície do solo onde se encontra o arbusto com folhas secas, palha e tronco de plantas mortas. O intuito de cobrir o solo é protegê-lo do sol e ar seco evitando assim seu aquecimento e evaporação da água que nele está contida.
  3. Não efetue podas em períodos de seca, as podas promovem alterações e adequações no interior das plantas que em períodos de secas podem não ocorrerem dentro dos padrões além de propiciar a entrada de doenças na planta que não consegue se defender por estar já deficiente.

 

publicado por olga pires às 13:31

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Quinta-feira, 2 de Maio de 2013

Como cultivar orquídeas no seu jardim

Uma das mais lindas flores em um jardim são as orquídeas. Dotadas de grande beleza, cores em lilás, violeta e ainda são bem harmonizadas em qualquer ambiente. Elas são tão bonitas que servem para decorar o ambiente, arranjos em casamentos, ficam excelentes em jardins e praças. Todo o seu encanto demonstrado tem um segredo, como por exemplo, as suas variadas espécies, os cuidados em você deve ter para deixá-la mais saudável e que características que seu jardim precisa ter para que elas floresçam. Tudo isso, você poderá descobrir agora mesmo com algumas informações necessárias e muito importantes. Confira mais a seguir como cultivar orquídeas para seu jardim.


Os Cuidados Em Que Você Precisa Ter Para Cultivar As Orquídeas


1 - Regue suas orquídeas de 2 a 3 vezes na semana. Nunca as molhe demais, senão, acabará prejudicando seu funcionamento. Faça isso logo pela manhã ou no fim da tarde, elas não podem ficar tão úmidas;

2 - A adubação das orquídeas deve ser leve, não precisa ser muito, apenas o necessário de uma a duas vezes ao mês e prefira os adubos orgânicos;

3 - Não as exponha ao sol, elas tendem a morrer, coloque-as em pouca luminosidade e principalmente sem muito vento;

4 - Para o plantio da orquídea use a casca de pinheiro e fibra de coco também é uma boa pedida;

5 - Evite plantá-la na terra, ao invés disso, use substratos.

Conheça agora as 5 mais importantes espécies das Orquídeas.




 5 Espécies de Orquídeas


1 - Cattleya Walkeriana


Muito popular e a mais querida entre todas a pessoas. Sua forma arredondada proporciona maior beleza, sem falar de seu perfume que parece com canela. Precisa ser plantada com uma boa e rápida  drenagem.


 

 



2 - Laelia Porpurata


Muito bem explorada na região sul do Brasil. Ela precisa de ambiente com umidade e frio para que floresça. Prefira colocá-la em vasos rasos e com uma excelente drenagem.


 

 



3 - Miltoniopsis híbrido


Precisa estar em contato com o calor. Possuem flores de variadas cores, desenhos e possuem muita graça, a temperatura deve ser amena;


 

 


4 - Oncidium flexuosum


Muito utilizada em decorações, podem ser plantadas em vasos. As hastes florais são muito usadas em arranjos;


 

 


5 - Dendrobium loddigesii


Possui fácil cultivo, ela é chinesa, rápido crescimento, bonita e é encantadora pela sua beleza natural.

Veja a seguir que tipo de característica de seu jardim você precisa ter para que as orquídeas possam crescer e florescer com uma maior rapidez e durabilidade.


 

 


Características que seu jardim deverá ter


1 - Os substratos deverão ser comprados com cuidado, pode ser pedra britada ou o próprio carvão. Eles deverão ser de boa densidade, prefira-o em pedaços, de ótima drenagem;


2 - Para a perfeita harmonia da orquídea, o seu jardim deve ser em lugares com árvores, troncos e matas, elas simplesmente ficam ótimas;


3 - O jardim deve ser de boa iluminação e elas podem ficar em qualquer ambiente, desde que tenha nutrientes certos, água e luz;


4 - Você deverá estar atenta ao tempo em que a orquídea precisa de repouso e quando está em fase de crescimento;


5 - Nos vasos quando elas estiverem murchas ou desajeitadas, é necessário transferi-la para outro local, mas, remova as raízes mortas;


6 - Para reproduzi-la em seu jardim deverá separar os pseudobulbos, de preferência em grupos de três;


7 - Seu jardim deve possuir uma característica mais arejada, fria, com uma temperatura mais fresca que são as melhores sensações para as orquídeas;


8 - Pode usar vasos de barro ou de plásticos, elas conseguem se adaptar bem assim.


Essas são algumas de suas informações em que você deverá considerar quando se tratar de cultivar uma excelente orquídea em seu jardim. Se você seguir essas recomendações e detalhes terá muito sucesso e uma paisagem radiante com o melhor perfume e beleza das mais lindas orquídeas.

 

 

 

publicado por olga pires às 23:23

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Segunda-feira, 8 de Abril de 2013

Arbustos tropicais que suportam o frio intenso

 

Quem cuida de plantas sabe que é bem difícil preservar a bela aparência das mesmas quando chega o inverno. As flores ressecam, as folhas caem e muitos outros problemas ocorrem. Mas nem tudo está perdido! É possível ter um jardim atraente durante o ano todo, caso você saiba exatamente o que plantar logo no início. Existe uma grande variedade de espécies de arbustos tropicais que resistem a temperaturas baixíssimas e até mesmo alguns que chegam a florescer em climas mais frios. Veja agora alguns destes principais tipos e saiba as razões pelas quais os mesmos conseguem suportar tais condições.


Azaléia


A azaléia é um arbusto rústico muito popular, da família das ericáceas. Pode ser encontrado em grande quantidade, alegrando jardins ou até mesmo plantada em vasos. A floração ocorre nos meses de inverno, já que se trata de uma planta mediterrânea, o que a faz suportar condições bem adversas. Famosa por trazer colorido em períodos onde grande parte das plantas encontram-se em repouso, é muito utilizada em praças públicas, dando um toque de vida em grandes cidades.



Rododendro

O rododendro é um tipo de arbusto perene que pode chegar a até 3 metros de altura, embora haja algumas variações que não chegam a atingir 50 centímetros. Possui forma redonda e folhas verdes oval brilhantes, que ajudam a destacar suas flores. Esta planta suporta baixas temperaturas, pois prefere solos mais ácidos, chegando a resistir a até zero grau. Para isso, basta que o ambiente proporcione luz direta por ao menos cinco horas ao dia e que suas folhas sejam protegidas de geadas, caso contrário poderá morrer.


 

 


Camélia

Este lindo arbusto possui folhagem brilhante e flores das mais variadas cores, podendo ser brancas, rosadas e até mesmo vermelhas. Por ser rica e diversificada, a camélia serve tanto para decorar jardins, como para enfeitar ambientes internos. Esta planta se mantém firme durante todo o ano todo, pois prefere climas temperados; entretanto, sua floração ocorre principalmente nos meses de outono e inverno, já que está acostumada a ser cultivada à meia-sombra, sem a necessidade de muitas horas de exposição à luz solar direta. Resistente ao frio, inclusive às geadas, suas exuberantes folhas só precisam receber um pouco de iluminação por dia para que fiquem belas e viçosas. As regas devem ser frequentes apenas nos primeiros meses após o plantio da muda, podendo ser mais espaçadas com o decorrer do tempo, para evitar o encharcamento do solo.


 

 



Hamamélis

A hamamélis é um arbusto que possui, em média, 1 a 2 metros de altura e floresce várias vezes ao ano. Dona de uma folhagem semidecídua, é um tanto dispersa, mas pode ser facilmente controlada por meio de podas regulares. As flores desta planta possuem uma coloração rosa bem viva, muito bonita em grande quantidade. Bastante usada em paisagismo, o maior charme da hamamélis está quando as flores se contrastam com a sua nova folhagem, normalmente de coloração bronzeada. Por ser nativa das regiões subtropicais da China, prefere clima mais ameno, tolerando até 7 graus negativos!


 

 


Lantana Camara

Muito apreciada pelas borboletas, a Lantana Camara é um arbusto perene semi herbáceo, de característica mutável. Possui folhas pilosas e flores miudinhas das mais diversas cores, que juntas têm a forma de pequenos buquês. É muito usada em canteiros ou bordaduras ao longo de muros, caminhos e até mesmo grades. Embora seja uma planta de origem brasileira, suporta climas bem frios e até mesmo geadas, já que se trata de um arbusto de raiz forte e folhas resistentes.

 

Estes foram apenas alguns exemplos de arbustos tropicais que suportam baixas temperaturas. Plantas como estas são apreciadas no mundo todo, pois mantêm seu glamour em qualquer clima. Possuem flores dos mais diversos estilos, sempre exóticas e muito atraentes, que resistem às condições mais frias e secas. A vantagem disso é que, ao cultivá-las, seu jardim ficará colorido o ano todo, proporcionando beleza e alegria mesmo durante às estações mais cinzentas. Se você era uma daquelas pessoas que deixava o jardim descansar no outono e no inverno por não saber o que cultivar, agora poderá mudar sua estratégia. Conhecendo as plantas e suas necessidades, é possível continuar a plantar, regar e ter lindas flores em sua casa em qualquer esteção. O inverno pode ser uma época difícil para você manter a cor e o visual do seu jardim, mas se conhecer aquilo que planta, poderá se surpreender. 

 

 


 

publicado por olga pires às 11:38

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